Primeiras experiências + ciladas: O que fazer (e o que não fazer) em Bruxelas e Amsterdam – Parte II

Depois da primeira parte, sobre minha viagem em Bruxelas, vamos agora para a parte II, na Holanda.

Após 2 dias na capital belga, peguei uma carona usando o BlaBlaCar (também pela primeira vez na vida), que saiu de Bruxelas com destino a Utrecht (cidade onde meu amigo mora). Teve um custo-benefício muito bom, porque custou menos que a metade de passagens de trem e/ou ônibus (somente 12 euros).

Chegada em Utrecht

Logo depois que cheguei na cidade, já fiquei impressionado com a quantidade de bicicletas. É algo surreal, de verdade. A cidade inteira é totalmente plana e TODO mundo anda de bike, desde crianças a adultos e idosos. Tem tanta bike que é dá até medo de ser atropelado por elas. Outra coisa curiosa é que furto de bike é o crime mais cometido no país.

Além disso, algo que me chamou a atenção é a língua. É muito difícil entender algo do holandês, parece que alguém digitou qualquer coisa no teclado (lembra alemão, só que bem mais complicado).

Tentando (sem sucesso) entender o holandês

Além disso, outra coisa muito impressionante e até inconcebível no Brasil é o fato de todo mundo falar inglês. De caixas de supermercado a vendedores de bicicletas roubadas, todos falam inglês. Em 2 dias no país, não encontrei ninguém que não falava inglês, tanto em Utrecht como Amsterdam.

Amsterdam

No dia seguinte à minha chegada, fomos conhecer Amsterdam. Capital do país e MUITO turística, a cidade possui apenas 800 mil habitantes e é bem bonita para conhecer, apesar da quantidade enorme de turistas que lotam as ruas. A seguir, alguns dos pontos turísticos da cidade:

– Museus: a cidade possui muitos museus, incluindo o Rijksmuseum, Museu de Van Gogh, Museu de Arte Moderna, entre outros. Devido ao meu tempo reduzido na cidade, aliado às longas filas e ao custo altíssimo  (17 euros para cada museu), não visitei nenhum deles. Além destes, a casa-museu de Anne Frank também é um dos locais mais visitados em Amsterdam.

RIjksmuseum ao fundo

Museu Van Gogh

– Praças na cidade: a cidade possui diversas praças com cafés e atrações, com destaque para Praça Dam e Leidseplein.

– Estação de trem: o edifício da estação de trem é realmente muito bonito, com uma arquitetura única.

Prédio da estação de trem

Além dos pontos turísticos, talvez o que mais curti foi dar um role pela cidade, andando pelas ruas, na beira dos canais tão característicos da Holanda. Caminhar por lá sem pressa significa encontrar lugares mais tranquilos, sem aquela grande quantidade de turistas que se amontoam nas principais atrações.

Bikes + canais: o clássico de Amsterdam (e da Holanda)

Casas flutuantes nos canais de Amsterdam

Utrecht

Logo depois de Amsterdam, voltamos para Utrecht para dar uma volta de bike pela cidade à noite e foi bem legal após comer um chocolate típico holandês (#descubra).

Torre Dom de Utrecht à noite

No dia seguinte, tiramos o dia para andar de bicicleta tanto em Utrecht como em cidades próximas e gostei muito, porque deu pra ver a Holanda raiz mesmo, sem os muitos turistas que tem em Amsterdam.

Mercado de flores (raiz) de Utrecht

Mais bicicletas com canais

Entre os lugares que passamos nesse role de bike de algumas horas, alguns eram bem interessantes, como o castelo Slot Zuylen e um moinho de vento de 1753, tão clássico como os canais na Holanda.

Slot Zuylen: castelo próximo de Utrecht

Moinho “Molen Van de Polder Westbroek”

Belo canal nos arredores de Utrecht

Essa segunda parte da viagem, na Holanda, também foi muito legal. É um país que vale muito a pena conhecer, recomendo. Particularmente, achei que é um país muito mais organizado que a Bélgica, comparando os dois. Mas como só fiquei 2 dias em cada país, pode ser só minha opinião mesmo.

Voltando para a Bélgica

Essa parte da viagem teve, de longe, a maior cilada que passei na Europa até agora. Meu plano inicial era pegar um ônibus de Amsterdam para Bruxelas na noite de domingo, chegar em Bruxelas e pegar o ônibus pro aeroporto, onde eu dormiria até dar o horário do meu vôo.

A primeira parte até foi de boa, dentro do planejado, mas quando cheguei na capital belga, começou a dar ruim. Depois de chegar na cidade, mais ou menos às 12h, fui para o ponto de onde sairiam os ônibus para o aeroporto, uma estação de trem. Porém, lá descobri que o os ônibus só começavam a sair às 3h30, ou seja, eu teria que esperar. Até aí, tudo bem. Encostei nuns bancos dentro da estação e estava pouco confortável, mas bem tranquilo, até que chegam os seguranças falando que ia fechar a estação e que teria que esperar o ônibus na rua. E isso era 1 da manhã. E fazia uns 3 graus. E ventava. E aquela região de Bruxelas não é das melhores, pois tem um cheiro bem forte de urina. Para piorar, eu não entendo absolutamente nada de francês, e tinha um morador de rua gritando umas coisas para mim e outras pessoas e eu não sabia o que era.

Mas enfim, depois de algumas horas no frio e com algum perrengue, peguei o ônibus para Charleroi (novamente, aconselho você a não ir por esse aeroporto, é cilada) e, depois de entrar, achei bancos confortáveis para dormir até esperar meu vôo para Madrid.

Custos da viagem

Comparado com a Espanha, achei os dois países mais caros que aqui, principalmente em relação a transporte e comida. Abaixo, estão as coisas com que gastei para se ter uma ideia de quanto custam as coisas e uma noção de quanto levar para planejar sua viagem:

– Avião Madrid-Charleroi pela Ryanair (ida e volta): 38 euros

– Ônibus Charleroi-Bruxelas (ida e volta): 31 euros

– Bruxelas-Utrecht (BlaBlaCar): 12 euros

– Amsterdam-Bruxelas (OuiBus): 20 euros

– 1 dia de transporte público em Bruxelas: 7,50 euros

– Passagens Amsterdam-Utrecht: 7,50 euros (x 3 = 22,50)

– Comida + outros (entradas em pontos turísticos, souvenir, aluguel de bike): 55 euros

Total: 180 euros aproximadamente, para 4 dias e meio de viagem, ou seja, mais ou menos uns 40 euros por dia.

Qualquer dúvida, sugestão ou qualquer outra coisa, estou a disposição para tentar responder. Vlw flw!

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