Explorando a Puglia: o que visitar em 5 dias no calcanhar da bota italiana

A região da Puglia (também conhecida em português como Apúlia) está localizada no sudeste da Itália. Basicamente, é o calcanhar da bota da península itálica. O local não é tão conhecido pelos turistas brasileiros, pois fica um pouco distante de cidades mais turísticas, como Roma, Veneza e Firenze, mas é encantador – e surpreendente.

Para explorar a região, o melhor a se fazer é alugar um carro – e foi justamente isso que fiz. Saindo de Roma, foram cerca de 5 horas de viagem até chegar à bela Puglia. Estando no calcanhar da bota, tudo fica mais fácil, pois as distâncias são menores e rapidamente percorridas em bonitas estradas, com videiras e oliveiras à volta. Só para mostrar o roteiro que segui, deixo aqui o mapa com o roteiro que visitamos ao longo dessa viagem:

Buscando economizar, acabamos escolhendo Airbnbs para nos hospedar. Como tínhamos um carro que facilitava o deslocamento, pudemos escolher apartamentos ou casas que não estavam localizados em cidades principais turísticas. Por conta disso, acabamos nos hospedando em cidades menores, próximas dos locais que gostaríamos de visitar, experiência que foi bem interessante pelo fato de possibilitar ver como é a vida nesta região de forma mais autêntica. As cidades em que nos hospedamos foram: Mottola, Aradeo, Squinzano e Castellana Grotte. Só para dar uma noção do tamanho destas, a maior cidade (Castellana Grotte) tinha 18.200 habitantes, enquanto Aradeo contava com apenas 9.200.

Só para contextualizar, a Puglia é uma das regiões italianas, tais como Toscana, Lazio e Lombardia. Com pouco mais de 4 milhões de habitantes, a região é a mais oriental da Itália e é banhada pelos Mares Adriático a leste e Jônico ao sul. Assim como as demais regiões italianas, possui seus dialetos e suas tradições, além de uma rica culinária.

Apesar de ser menor em área do que o menor estado brasileiro (Sergipe), é bem interessante notar que há subdivisões na região e, inclusive, que tais subdivisões têm grandes rivalidades. É o caso da região de Bari, capital de Puglia, localizada um pouco mais ao norte, e de Salento, área que que fica no sul do calcanhar (e abrange Lecce e partes de Brindisi e Taranto). É bastante curioso notar que, mesmo estando muito próximas entre si, elas são bastante diferentes, tanto no dialeto, como na cultura e gastronomia. Só para dar um dos vários exemplos, o caffè leccese, típico da região salentina, não pode ser encontrado em Bari (mesmo estando a pouco mais de 100km de distância entre si).

Nesta viagem que realizei, a maior parte das cidades visitadas ficam em Salento, mas não nos restringimos a essa área, apenas. Também visitamos cidades próximas a Bari, como Polignano a Mare, além de Matera, cidade localizada em outra região italiana (Basilicata), onde paramos a caminho de Salento.

Dito isso, vamos ao roteiro pela Puglia.

Dia 1: Explorando Matera e chegando à Puglia

Saindo de Roma pela manhã com destino à Puglia, nossa primeira parada foi um ótimo restaurante em Grottaminarda chamado Ristorante Pizzeria al Fusillo D’Oro. Bastante simples e com preços justos, o almoço foi maravilhoso: de entrada antepastos italianos sensacionais, como burrata, prosciutto crudo e pimentões em conserva. Como prato principal, a especialidade da casa: fusilli, uma massa típica da região da Campania. Essa primeira refeição nos dava uma ideia das delícias que ainda estavam por vir.

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Fusilli, clássico macarrão da região da Campania, na Itália.

Seguindo viagem por mais algumas centenas de quilômetros, a primeira cidade visitada foi Matera, declarada Capital Europeia da Cultura em 2019. A cidade fica na região da Basilicata, pertinho da divisa com a região da Puglia.

Matera é uma cidade muito interessante e bastante conhecida pela seu centro histórico, conhecido como Sassi di Matera. Diferente de tudo que já vi antes, essa área é formada por edifícios escavados em pedras, que são habitados desde tempos pré-históricos. Ali, tudo foi feito nas rochas, incluindo algumas cavernas igrejas, cavadas por monges entre os século 8 e 13. Declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO (com razão), Matera é uma das cidades italianas indescritíveis; realmente só observando presencialmente para se ter uma ideia de como o local é. Para isso, o melhor passeio a se fazer é caminhar pelas ruazinhas do centro.

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Vista de cima do centro histórico de Matera, na Itália.

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Exemplo de igreja construída nas rochas em Matera, Itália.

Logo após Matera, seguimos em direção à Puglia e chegamos à cidade de Mottola, onde ficava o pouso para a noite: o B&B La Torlia. É um local muito agradável, com um café da manhã sensacional e donos muito simpáticos. Recomendo o local para aqueles que estiverem de passagem pela região.

Dia 2: Praias paradisíacas, peixes e vinhos

O segundo dia da viagem ficou por conta de explorar o litoral salentino da costa oeste, aquele que está voltada para a Itália. Deste lado, há muitas praias bonitas que ficam lotadas durante o verão.

A primeira parada foi a praia de Punta Prosciutto, que pertence ao município de Porto Cesareo e fica a apenas 30 km de Lecce. A praia em si é sensacional: areia branca e mar azul turquesa deixam a paisagem perfeita, parecendo com aquelas fotos do Mar do Caribe. Não há muitas ondas e o local é perfeito para nadar. Sem dúvidas, é uma das mais belas praias que já visitei.

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A belíssima praia de Punta Prosciutto, na região de Salento, Puglia.

Infelizmente, por causa do tempo curto, acabei visitando somente a praia de Punta Prosciutto. Além desta praia maravilhosa, porém, a região ainda conta com outras que também merecem uma visita. As praias de Torre Lapillo, Porto Cesareo e Santa Caterina também são uma ótima pedida, assim como o Parque Natural Porto Selvaggio e a badalada cidade de Gallipoli, balneário conhecido como a “Ibiza Italiana”, por conta de suas festas e shows.

Após a visita à praia de Punta Prosciutto, seguimos para um famoso restaurante da região, o Scapricciatiello, que fica na comune de Lido Conchiglie, pertencente a Gallipoli. Esse restaurante, bastante simples, tem um ótimo menu de frutos do mar e é um bom lugar para almoçar após um tempo na praia. O cardápio inclui peixes fritos, lula, camarão e todo tipo de frutos do mar, incluindo até ouriços do mar. Foi uma experiência gastronômica bastante interessante.

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Ostra e mariscos variados no Restaurante Scapriciatello, na Puglia.

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Ouriços-do-mar no Restaurante Scapriciatello, na Puglia. Apesar de ser considerado uma iguaria local, não me pareceu muito saboroso.

Após o almoço, a próxima parada foi a Cantina Vecchia Torre, que fica no município de Leverano. Uma das várias vinícolas da região, foi a parada para comprar algumas garrafas dos ótimos vinhos salentinos, como Primitivo, Negroamaro, Malvasia nera e Vermentino, entre outros. Ali pertinho da vinícola fica também o Oleificio Cooperativo Leverano, local que vende azeites de produtores locais, que são simplesmente sensacionais. Sem sombra de dúvidas, os vinhos e azeites da região são muito bons mesmo, sendo uma das atrações de Salento.

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Cantina Vecchia Torre, em Leverano, Puglia. Nessas interessantes bombas, as pessoas levavam galões vazios para encherem de vinho.

Por fim, a última parada do dia foi na pequena cidade de Aradeo, que não possui grandes atrações turísticas. Foi o lugar para dormir e recarregar as energias para o dia seguinte.

Dia 3: Mais praias, pizza e grutas

O terceiro dia de viagem foi para explorar o extremo sul da península salentina, juntamente com algumas localidades do lado leste, cujas praias estão voltadas à Grécia. Por conta disso, elas acabam tendo um pouquinho mais de ondas, mas nada parecido com as ondas que temos em praias brasileiras.

Iniciamos visitando o ponto mais ao sul da Puglia: o distrito de Santa Maria di Leuca, que pertence à comune de Castrignano del Capo. Bastante turística, a localidade tem vários restaurantes e diversas praias particulares, ficando bastante cheia no verão. Apesar de ser bastante bonita, achei a área próxima de Punta Prosciutto bem mais legal, já que Santa Maria me pareceu mais “artificial”. De qualquer maneira, é um bonito local para visitar.

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Praia (sem muita areia) de Santa Maria di Leuca, no sul da Puglia. A cor do mar nessa região é maravilhosa.

Após uma visita rápida à Santa Maria di Leuca, resolvemos explorar uma das várias cavernas e grutas que há na região. A escolhida foi a Grotta Zinzulusa, que fica no município de Castro, já do lado leste da península. O tour que entra na gruta é guiado e inclui explicações sobre a formação geológica e a fauna ali encontrada. Apesar de ser interessante observar as estalactites e estalagmites, o mais impressionante para mim foi a cor do mar. É realmente muito azul ( e nada como algumas fotos para provar isso).

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A vista de dentro da Gruta Zinzulusa, na Puglia, Itália.

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Entrada da Gruta Zinzulusa, na Puglia, Itália.

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Nadando no mar (muito) azul próximo à Gruta Zinzulusa, na Puglia.

Depois da gruta, ainda paramos em Otranto para almoçar. A cidade, muito organizada, é também bastante turística e possui um mar maravilhoso. O que mais me surpreendeu, porém, foi o caminho até Otranto, já que pegamos algumas estradas vicinais que passam no meio das plantações de oliveira da região. É uma paisagem idílica, muito agradável de se admirar.

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Dirigindo por estradas vicinais, rodeadas por plantações de oliveira, na região de Puglia, Itália.

A última parada do dia foi aquela que é uma das maiores atrações turísticas de toda a Puglia: a Grotta della Poesia. Bastante apreciada pelos turistas, o que reflete no altíssimo número de visitantes, a Grotta é considerada uma das mais bonitas piscinais naturais do mundo. Sem dúvidas, o vento e o mar, com suas águas azuis-esmeralda, realizaram um ótimo trabalho ao modelar essa paisagem. Para chegar à gruta, é bastante simples; além de indicações, há também um grande estacionamento.

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Piscina natural na Grotta della Poesia, na região de Puglia, Itália.

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Litoral salentino, próximo à Grotta della Poesia. A cor de suas águas é encantadora.

Depois deste dia agitado, seguimos para a cidade do nosso pernoite, Squinzano. Assim como as demais cidades, foi somente o lugar para dormir e descansar, sem grandes atrações turísticas.

Dia 4: Visitando Lecce, Ostuni e Alberobello

Dia mais agitado da viagem, começamos logo cedo explorando a maior e mais importante cidade de Salento: Lecce.

Também conhecida como “Florença Barroca”, Lecce guarda marcas e influências dos diversos povos que passaram pela região, como gregos, romanos, normandos, sarracenos e suábios. Entretanto, a herança barroca que a cidade carrega nos dias atuais se deve aos Habsburgo da Espanha, que transformaram a arquitetura da cidade a partir do século XIV. O resultado disso é uma linda cidade, cheia de detalhes, e que merece atenção por parte dos visitantes.

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Uma das várias vielas de Lecce, Itália. Na cidade, é possível encontrar muitos detalhes barrocos.

A cidade em si possui diversos atrativos, que podem ser facilmente explorados em um ou dois dias na cidade. Na Piazza del Duomo, encontram-se o Duomo, a bela catedral da cidade reconstruída entre 1659 e 1670, além de dois belos edifícios: o Palazzo Vescovile e o belíssimo Seminario. A Piazza Sant’Oronzo, a mais movimentada da cidade, abriga outras importantes atrações, como ruínas de um anfiteatro romano do século I, a Colonna di Sant’Oronzo, que marcava o final de uma estrada romana e a igreja barroca de Santa Maria delle Grazie, além de um exemplar de oliveira com mais de 1000 anos de idade.

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Ruínas do Anfiteatro Romano, na Piazza Sant’Oronzo, em Lecce, Itália.

Entre as belíssimas igrejas da cidade (que são muitas), nenhuma supera a Igreja de Santa Croce, cuja elaborada fachada barroca levou 130 anos para ser finalizada. É realmente impressionante a quantidade de detalhes que possui. Outras atrações da cidade ainda incluem um teatro romano do século I e diversas outras igrejas, como a igreja de Santi Nicola e Cataldo, que data de 1180 e é um belo exemplar de edifício normando.

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A impressionante fachada barroca da Igreja de Santa Croce, em Lecce, Itália.

Além da surpreendente arquitetura barroca, Lecce também possui uma gastronomia bastante típica. Destaco alguns de seus quitutes que adorei, como o rustico leccese, um salgado de massa folhada recheada com tomate e queijo, simplesmente divino, e o pasticciotto, doce composto de uma massa recheada com creme, que também é muito bom. Para acompanhar, nada melhor do que o clássico caffè leccese, uma bebida feita com café, gelo e leite de amêndoas, perfeito para o verão salentino.

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Um café da manhã em Lecce com clássicos de suas gastronomia. Rustico leccese (no centro) e pasticciotto (à esquerda), acompanhados de um caffè leccese.

Seguindo para o norte a partir de Lecce por cerca de 50 minutos, chega-se a cidade de Ostuni, nosso próximo destino. Conhecida como a “cidade branca”, Ostuni tem grande parte de suas construções pintadas de branco, sendo mais uma cidade bastante visitada na região, principalmente no verão. A curiosa coloração da cidade se deve ao período da peste no século 17, quando os governantes optaram por pintar as casas com cal objetivando a desinfecção da área. Não sei se foi eficaz, mas o resultado que deixou para os tempos atuais é uma bela cidade, parecida com aquelas gregas (já que Ostuni também está localizada próxima ao mar). A cidade é pequenininha e o mais legal a se fazer é caminhar por suas ruas e vielas do centro histórico, observando as construções brancas. É um passeio legal, que não dura mais do que 3 ou 4 horas.

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A cidade de Ostuni vista de longe. Seu centro histórico é todo branco, que contrasta com o belo azul do mar. É uma paisagem muito bonita.

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O centro de Ostuni, na Puglia. Suas casas brancas são uma grande atração.

Após Ostuni, a última parada do dia foi a cidade de Alberobello, a cidade das misteriosas trulli. Curiosas casas de idade incerta, as trulli possuem somente um pavimento coberto por um característico telhado cônico e ocorrem numa região geográfica muito restrita.

Há algumas teorias para explicar a presença dessas casas somente nesta região. Alguns dizem que teve origem numa resposta ao rei Fernando de Aragão no século XV, que proibiu a construção de casas permanentes. Os súditos, então, construíram estas casas de pedras soltas que podiam ser facilmente desmontadas. Outra teoria diz que casas inacabadas não precisavam pagar impostos, então os habitantes teriam construído estas estruturas, removendo parte do telhado quando houvesse uma inspeção. A mais aceita, porém, é a de que as mais antigas casas remontam ao século 13, sendo uma influência de estruturas similares existentes em Micenas, na Grécia. Uma vez que a área foi colonizada por gregos por um período da Antiguidade, essa ligação pode ter ocorrido.

Há aqueles que dizem ser moradias derivadas de algumas estruturas encontradas na Síria e outras regiões do Oriente Médio. Outros dizem que os soldados que voltaram das Cruzadas pelos portos de Puglia introduziram esse tipo de casa. De qualquer maneira, independente do real motivo, é muito curioso e interessantes visitar esta região para ver as curiosas trulli. Alberobello possui perto de 1500 casas, sendo o principal destino para visitar as estruturas (o que também significa que fica abarrotado de turistas andando pelas vielas). Para observar casinhas num ambiente mais autêntico, as estradas rurais da área são perfeitas. Nessas vias, dá para ver as trulli em locais muito mais bucólicos – o que eu também recomendo!

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As famosas e misteriosas trulli, na cidade de Alberobello, na Puglia.

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As trulli no caminho a Alberobello, na Puglia. As curiosas casinhas combinam com as oliveiras que compõem a paisagem.

Fechando o dia, seguimos para Castellana Grotte, a última cidadezinha onde dormimos. Entre todas as cidadezinhas onde nos hospedamos, essa era a mais turística, uma vez que conta com as chamadas Grotte di Castellana (grutas de Castellana). Não conheci o lugar, mas pareceu bem interessante pelas fotos.

Dia 5: Poliganano a mare e andiamo via!

No último dia da viagem pela Puglia, subimos em direção à bela cidade de Polignano a Mare, para depois seguir viagem de volta à Roma.

Localizada bem pertinho de Bari (meia horinha de carro), Polignano a Mare é mais uma linda cidade localizada na Puglia, sendo muito visitada por turistas, especialmente no verão. Construída sobre rochas calcárias de mais de 20 metros de altura na beira do mar azul, essa é mais uma cidade encantadora que merece uma visita. Além de um centro histórico simpático, com muitas casinhas brancas, Polignano a Mare também conta com várias grutas e praias muito bonitas. Como estava sem muito tempo, acabei só dando uma volta pelo centro e desfrutando da paisagem, que é de tirar o fôlego. Entretanto, se tiver mais tempo vale a pena explorar as praias e nadar no mar azul do local.

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Piazza Vittorio Emanuele II, a principal praça do centro histórico de Polignano a Mare, na Puglia.

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Praia Cala Paura, localizada bem próxima do centro histórico de Poliganano a Mare, na Puglia. No verão, o local fica muito cheio, como se vê na foto.

Visão geral

Apesar de não muito conhecida entre nós brasileiros, a Puglia é uma região que merece uma atenção especial. A região tem muitas peculiaridades e encantos e, assim como outras regiões italianas, é única. As estradas vicinais que cortam os campos de oliveiras centenárias, as grutas, o belo mar azul esmeralda, os vinhos típicos, a comida local… Tudo isso é maravilhoso e certamente são alguns dos fatores do local que marcam o visitante.

A Puglia me surpreendeu muito. Realmente, eu não esperava encontrar um local tão rico, não só na questão de paisagens de tirar o fôlego, mas também cultural e gastronomicamente. Eu fui e, apesar de conhecer uma boa parte do local, devo admitir que ficou um gostinho de quero mais. Certamente, quando tiver a oportunidade, voltarei para comer um pasticcioto acompanhado de um gelado caffè leccese, além de desfrutar mais da paisagem.

Vá para a região e conheça a Puglia! Tenho certeza que vai gostar!

Caso tenhas dúvidas ou sugestões, pode deixar um comentário aqui embaixo.

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